O primeiro eu não esqueço
Varou-me a carne
E o sangue me esvaia quente
Expôs-me os ossos
Foi difícil sentir-me gente
Então vieram os outros
Uns antes, e os outros depois
E a cada vez mais covardes
Pois quanto mais eu lutava
Mais ele estalava
Eu já caída ao chão
Mas os golpes continuavam
Foram tantos que eu me enganava;
- Nada disso me incomoda!
Porem veio o mais vil
Num assalto inesperado
Rasgou-me feito fuzil
Pois era mão estimada
A bradar o racismo velado.
Autora: Lunna Marcela
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"Seja quente ou seja frio, não seja morno que eu te vomito"