No silencio da noite escura,
As margens do teu império
Banha-se em prata desnuda,
Envolta em seus mistérios.
A voz rasgava a véu
A rezar algum rosário
Cantava alguma prece
O trovador solitário
A senhora escuta ao longe
Cantando manda o aviso
O amor vai visitar
A sua cama de monge.
Nas sombras ela o avista
Aquele a quem almejas
Buscava mais uma vez
Abraços que a desejam.
O frio chegava à espinha,
A alma elevada ao céu.
Embalada na toada tristonha,
Do apaixonado menestrel.
A voz encontrou resposta,
No seio da linda dama.
Sorrindo aceita a proposta,
Do moço que ela ama.
As doces luzes de aurora
Desperta aos amantes, o dia.
Lembrando as juras de outrora
Testemunha foi a cotovia.
Porem ao enamorado,
Sobrou o leito vazio.
O calor tornou-se frio
E ficou uma concha do rio,
No lugar da serenade.
Autora: Lunna Marcela
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O texto desta postagem foi produzido e elaborado por mim, Lunna Marcela e pensado em você cara leitora. Aqui tento colocar em palavras aquilo que me representa, que possa te alegrar e também representar de alguma forma. Deixe seu comentário pois ele é muito importante para mim....Bls Mil <3
"Seja quente ou seja frio, não seja morno que eu te vomito"