Foram tantas lágrimas vertidas,
Que em rios e lagos se tornaram,
Rios caudalosos em tortuosas descidas,
Meus mares na praia se afogaram.
Como tantas páginas jazem mofadas,
Nas várzeas da memorias viraram charco,
As lembranças se atolam encharcadas,
No lodo fétido de uma vida em branco.
Reprise inacabada de um filme inóspito,
Paisagem morta em uma noite de insólita.
Percebo enfim não ter mais dor onde eu habito.
Chegando a boca a ultima gota insípida.
Deixando o velho livro na estante do tempo,
Chega-me a alma a inesperada clara visão,
A Deusa me disse segue, caminha com vento,
És sol e tal qual o lótus vai resplandecer teu coração.
Autora: Lunna Marcela
Que delícia de blog Lunna *___* Amei a música tocando, os poemas e essas borboletas caindo gente <3 Que amor <3 Afinal de contas não é a toa que meu blog é cheio delas também haha Eu também já tive um blog de poesias e adoro esses cantinhos.. parabéns, você tem muito talento! Continue assim :D super beijo
ResponderExcluirMutações Faíscantes da Porto
Obrigada querida seja muito bem vinda sempre este cantinho é nosso :)
ExcluirNossa, Lunna.
ResponderExcluirQue poema lindo e profundo.
Lê-lo foi como se alguém falasse pra minha alma.
Amei, beijo
Conversas de Alcova
Que bom querida Kris que tu gostou, me alegra muito que você tenha gostado. Muito obrigada bjs :)
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