Sinopse:
Gabriel parece alheio à sucessão de coincidências ao seu redor. Um equívoco que pode ser irreversível.
Olá Flores,
Há décadas a humanidade anseia pelos avanços cada vez mais arrojados da área tecnológica. Avanços que nossa mente desejosa por novidade e desafio vislumbra nas obras de ficção científica. Se existisse um medidor de desejo coletivo, acredito que na hora de rush nos grandes centros, flutuar com um “skate voador” seria desejo unanime à maioria.
Mas, e se todo o nosso acesso às tecnologias modernas não fosse satisfatório ou eficaz? Como seria viver hoje e ser um típico azarão tecnológico? Aparelhos diversos dando “defeito” a todo instante, portas que não abrem e catracas que não giram...
O que para muitos poderia ser um verdadeiro inferno para Gabriel parecia ser absolutamente normal. Ele não se incomodava em ser praticamente um excluído tecnológico digital e não ligava a mínima com tantos transtornos.
O Autor Anderson Henrique constrói neste conto um universo real e ao mesmo tempo “distópico”, quando observado pelo ponto de vista do personagem principal. O “mundo” de Gabriel não é ou não funciona como deveria ou conhecemos. Isto pensando na relação do personagem com as máquinas.
E nos perguntamos enquanto leitores; Quem é Gabriel? Existe algum motivo ou algo nele que provoque este efeito? E mais... Eu saberia lidar com esta suposta diferença ou anomalia?
Uma grande sacada deste conto é que no discorrer do texto vamos sendo conduzidos por uma série de fatos corriqueiros e ao mesmo tempo estranhos. Não chega a ter um clima de mistério clássico, mas com uma nota suave e sutil, o autor deixa passar que ali, naquele enredo tem algo acontecendo e que possivelmente poderá será revelado no final.
Que atmosfera é esta que envolve Gabriel? Seria algo mistico, futurístico ou tudo não passa de uma boa e velha coincidência? Anderson cumpre a promessa de uma leitura muito agradável e com a possibilidade de reflexão sobre vida e sociedade bastante oportuna. Se existe ou não um mistério eu deixarei para que descubram!! Afinal qual leitor não gosta de se sentir coautor da obra? Eu não sei vocês, mas eu amo muito tudo isso, simplesmente Adoro!
Sobre o Autor:
AndersonHenrique nasceu no Rio de Janeiro, Capital, em 1982. É formado em Letras - Literaturas de Língua Portuguesa. Possui textos publicados em diversas coletâneas, além de premiações em concursos literários nacionais. Em 2014 publicou Anelisa Sangrava Flores, seu primeiro livro.
Confira a obra do autor no site Amazons.
Abraços Poéticos,
Adorei o conto e adorei a sua resenha, Lunna!
ResponderExcluirAcho que você destacou claramente o sentimento do leitor ao se deparar com a estranha interação (ou falta dela) de Gabriel com a tecnologia. Como sobreviveríamos a um dia se, de repente, as máquinas parassem de responder à nossa presença ou ao nosso toque? Acredito que nos veríamos em uma situação, no mínimo, frustrante. Adorei o "quê" sobrenatural do conto. Uma das características do autor que mais me agradam, além da sua narrativa fluída e linguagem que parece nos levar para um passeio, é o modo como ele mistura fantasia e realidade. Admiro muito esse talento! O cara é top.
Com certeza, Gabriel é um ótimo conto e todo leitor deveria apreciá-lo.
Beijos!
http://www.myqueenside.blogspot.com
Só agora deu tempo de vir aqui agradecer sua leitura. Que bom que Gabriel lhe agradou tanto. Muito interessante ler sua interpretação. Bjos!
ResponderExcluirSó agora deu tempo de vir aqui agradecer sua leitura. Que bom que Gabriel lhe agradou tanto. Muito interessante ler sua interpretação. Bjos!
ResponderExcluirSó agora deu tempo de vir aqui agradecer sua leitura. Que bom que Gabriel lhe agradou tanto. Muito interessante ler sua interpretação. Bjos!
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