Morte
Flor, para que te
quero?
Se já passas-te da
meia noite
E o meu sangue
congela na lápide
Travestida como o
clero,
Toda rúbia e
elegante, trazes consigo a foice,
Ou ser-me-á tu minha
égide?
A cada segundo que
espero
Teu perfume em mim é
açoite
Deleito-me na dor trepide.
Envolva-me nestas
pétalas que venero
Carrega-me antes que
acabe a noite
Pois o sol a minha
pele, és pisadura quadrupede.
Nas profundas do
inferno
Jaz meu leito de amor
eterno
Serena lhe espero...
Ansiosa lhe desejo...
Ardente me entrego...
Morta te aceito.
Autora: Lunna Marcela
Oi Lunna, tudo bem? Tem um tempo que não passo por aqui, mesmo assim seus poemas continuam maravilhosamente fúnebres. E eu amo isso, sei que você sabe, mas você vai longe, viu? ;)
ResponderExcluirUm abraço!
Para quem gosta de Poesia de fato, acredito que irá gostar deste, mas sou muito seletiva para poemas e poesias, por que nao serem os meus preferidos.
ResponderExcluirMas parabéns, pois quem escreve, já é um heroi de alguém.
Bjus.
www.devoreumlivroeoufilme.blogspot.com.br
Oi Lunna, tudo bem? Parabéns pelo poema, é muito bonito, de um jeito meio fúnebre. Não faz muito meu estilo de literário, mas gostei.
ResponderExcluirBeijinhos,
Rafaella Lima // Vamos Falar de Livros?
gosto desses poemas mais sombrios e melancólicos... quando a poesia flerta com temas como a morte...
ResponderExcluirNossa, muito forte... fiquei sem palavras, talvez pela presença da morte contido nele, a voz fúnebre tomando vida...
ResponderExcluirNossa, simplesmente incrível! Adorei! Falar da morte é algo forte e delicado....
ResponderExcluirLinda e poesia! Profunda e inspiradora, já escrevi de odes a canções depressivas ( outras até depravadas) sobre a morte. Essa que é inevitável e inegável, coisa sem lado, nem bem, nem mal... Volta e meia vem e leva quem eu amo, entretanto não leva meus inimigos, meus algozes riem das ações da morte contra mim. ela as vezes me convida, rindo, sarcástica, para acompanhá-la.
ResponderExcluirDe fato você é poeta. Tem inspiração e talento. Tem um vocabulário bom. Gostei muito do poema. É marcante. Mas você precisa aperfeiçoar algumas coisas, para ser reconhecida. Por exemplo, não chamar alguém por tu e logo a seguir por você. Às vezes pode acontecer um erro de digitação, mas se não for isto, saiba que os grandes poetas também erram. Meu pai contou-me certa vez que Castro Alves escrevia seus poemas ao impulso do momento, e por isto nem sempre escrevia certo. Depois ele levava seus poemas para Machado de Assis revisar. Ou seja, o principal é ser poeta. Depois você aperfeiçoa a sua gramática. Parabéns pela inspiração e pelo desenvolvimento do tema. É um poema que mexe com emoções assustadoras. O seu blog é lindo!
ResponderExcluirOlaa
ResponderExcluirNossa que poema bonito e forte, muito bom para refletir um pouco e para começar a ler mais poemas e poesias.
Beijos
Reality of Books
Nossa que poesia forte, intensa... lindo.
ResponderExcluirParabens de verdade.
beijos
Mayara
Livros & Tal
Oie!
ResponderExcluirNão tenho costume de ler poemas, mas gostei da sua escrita, é um poema meio obscuro, não?! rsrs
Parabéns!!
Beijinhos!
Oi Lunna, tudo bem?
ResponderExcluirGosto de ler poemas assim, aleatoriamente em algum blog, ou quando me enviam algum.
Esse é o primeiro seu que leio, e gostei muito, espero ler outros.
Bjs
http://a-libri.blogspot.com.br/
Oi, tudo bem? Nunca fui muito simpatizante de ler poemas, mas recentemente peguei gosto pelo gênero. O seu me deixou meio desconcertada e inquita. Acho que é porque é sobre a morte. A gente tem essa mania besta de lidar com a morte como se fosse tabu. Em todo caso, a última estrofe é muito impactante (pelo menos, pra mim). Adorei! :)
ResponderExcluirLove, Nina.
http://ninaeuma.blogspot.com/