Autor: Happer Lee
Tradutor: Beatriz Horta
Gênero: Romance Estrangeiro
Paginas: 364
Editora: José Olympio - Selo Grupo Editorial Record.
Sinopse:
A
nova edição de um dos maiores clássicos da literatura norte-americana moderna.
Um livro emblemático sobre racismo e injustiça: a história de um advogado que
defende um homem negro acusado de estuprar uma mulher branca nos Estados Unidos
dos anos 1930 e enfrenta represálias da comunidade racista. O livro é narrado
pela sensível Scout, filha do advogado. Uma história atemporal sobre
tolerância, perda da inocência e conceito de justiça.
Olá Flores,
Este é um romance que narra a
historia de uma tradicional família Sul Americana. Eles viviam na pacata cidade de Maycomb em
uma casa construída as margens do rio Alabama. Mais especificamente o livro
fala do cotidiano de um ramo desta família, Atticus Finck, 50 anos, viúvo e pai
de dois filhos. Atticus é advogado e conta com a ajuda da reta senhora
Calpúrnia, uma mulher negra para cuidar de sua casa e cumprir o papel social de
mãe das crianças.
Scout com idade próxima de sete
anos e Jem em torno de 11 anos. Apesar de serem educadas sobre rígidos
princípios de ética e valores vigentes na sociedade local, as crianças tinham
liberdade para brincar e se aventurar vivendo a infância de forma bastante
tranquila e saudável. Subiam em arvores,
encenavam peças de teatro com base nas historias lidas em livros ou simplesmente
inventavam suas histórias usando fatos locais conforme entendiam com o olhar
infantil e curioso delas.
Uma das primeiras coisas que me
chamou atenção nesta narrativa foi quando no primeiro paragrafo do segundo
capitulo me deparei com a seguinte frase; “
[...] fiquei péssima sem ele até que
me lembrei que as aulas começariam em uma semana”. Somente neste ponto notei que Scout nossa
narradora era uma menina visto eu não ter lido sinopse e a forma como o pai
criava os filhos sem privilégios de gênero não me deu nenhuma pista deste
detalhe. Retomei a leitura e confirmei que nada antes disso, na escrita da
autora deixava transparecer que Scout era uma menina. As crianças tinham
direitos iguais, vestiam-se como queriam, comandavam as brincadeiras, selavam
acordos com apertos de mãos e cusparadas, oque deixavam as damas de cabelos em pé enquanto afirmavam categoricamente que
Atticus Flinck estava estragando a
filha, criando-a feito a um moleque selvagem.
Todas pequenas tramas que a
autora apresenta no cotidiano da pequena dupla de irmãos são oportunas e
congruentes com a construção da problemática central, que a autora pretende
alavancar na parte dois do livro. Enquanto na parte um do livro as aventuras
das crianças ocupam o plano central da história como suas dúvidas, anseios e
desafios a serem enfrentados. Também as relações das crianças com seus pares,
com os adultos da família e de fora dela e a convivência escolar, tudo se
tornando uma descoberta diária.
Na segunda parte estando os
personagens e o leitor contextualizados naquele universo tão peculiar a
narrativa então se foca de fato na questão do racismo e preconceito em si,
quando o senhor Atticus Finck resolve ir contra a opinião da maioria dos
moradores da cidade e atua enquanto advogado de defesa de um jovem negro
acusado de estuprar uma jovem mulher branca.
Ora se pensarmos que este romance
retrata uma sociedade do inicio do século XX, década de 30 e estas pessoas eram
frutos de uma região onde a resistência aos direitos civis dos negros norte americanos foi muito maior que em outras partes do pais.
Podemos avaliar o peso descomunal desta obra para toda a sociedade e entender o
motivo deste livro até hoje ser aclamado pela critica e estudiosos do meio
literário.
A autora trabalha o tempo inteiro
mostrando ao leitor diferenças entre oque é nato e oque é socialmente
construído como tabus, preconceitos, relações de gênero, estruturas familiar e
social. Happer Lee marca diferenças, mostra singularidades, desconstrói
estereótipos porem ao mesmo tempo não consegue sair de outros rótulos e estigmas. Talvez pela época em que foi escrita a obra
ou quem sabe propositalmente a autora se deixa cair em algumas armadilhas ao
tratar de racismo e preconceito racial.
Tendo dito isso apontarei alguns
destes porem que a meu ver torna-se a maior, única e imperdoável falha desta
obra. Simplesmente as personagens que
estão a margem desta sociedade não tem voz neste livro, elas se colocam quando
indagadas pelas autoridades, patrões, vizinhos, donos de boteco, quitandeiro....
BRANCOS. Este não é um livro que fala
dos negros é um livro que fala sobre e
pelos negros.
Principalmente a obra apresenta
de maneira ampla três tipos de pessoas brancos, o atrasado e preconceituoso que
trata a pessoa negra como inferior a ela pelo simples fato de ser negra
incutindo a ela todo tipo de erro e falha tratando os desiguais com hipocrisia,
os brancos bons que compreendem que todos os homens e mulheres são supostamente
iguais perante “a lei de Deus e dos homens”, podendo errar ou acertar como todo
e qualquer ser humano e o branco marginal, pobre, desempregado, escoria social
que mesmo sendo desprezados pelos outros cidadãos ainda eram considerados em
uma escala superior ao negro.
Em momento algum neste livro vi o
povo negro representado e eu considero impossível discutir algo que aflige
diretamente a alguém sem convidar a este alguém para que se expresse sendo
assim oque vi, volto a firmar foi impressões de pessoas brancas sobre oque
pensariam ou gostariam as pessoas negras.
Um advogado branco se levanta para defender um acusado negro que no
desenrolar da historia mesmo sendo o pivô da trama não obteve destaque, não
aprumou os ombros, não ergueu a vista e mal abriu a boca.
Sobre esta obra de Happer Lee no
site da Livraria Saraiva encontramos o seguinte:
“O sol
é para todos, com seu texto forte, melodramático, sutil, cômico (The New
Yorker) se tornou um clássico para todas as idades e gerações. Com nova
tradução e projeto gráfico, este clássico moderno volta à cena, justamente
quando a autora lança uma continuação dele, causando euforia no mercado. Desde
o anúncio de sua sequência, O sol é para todos é um dos livros mais buscados e
acessados no site do Grupo Editorial Record.
Já vendeu mais de 30 milhões de cópias nos Estados Unidos e, no último
ano, ganhou a recomendação do presidente Barack Obama, que proferiu o seguinte
elogio: “Este é o melhor livro contra todas as formas de racismo”. Vencedor do
Prêmio Pulitzer. Escolhido pelo Library Journal o melhor romance do século XX.
Eleito pelos leitores de Modern Library um dos 100 melhores romances em língua
inglesa. Filme homônimo venceu o Oscar de melhor roteiro adaptado”.
Sem mais... Abraços Poéticos,
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