Autor:
Margarida Pizarro
Data
de publicação: Abril de 2014
Número
de páginas: 444
Género:
Romance
Editora:
Chiado Editora
Sinopse:
Maria
Mendes é uma luso-americana apaixonada por moda que decide mudar-se para Nova
York em busca dos seus sonhos. Inseparável
das suas melhores amigas Joan e Alicia, Maria vive uma amizade com laços
profundos impossíveis de ser quebrados, onde as suas vidas entrelaçam-se em
momentos lindos e hilariantes. O seu mundo aparentemente perfeito e de paz é
alterado quando conhece o sexy e irresistível futuro candidato a Mayor, Dale
Sloan. Sem conseguirem evitar, apaixonam-se perdidamente vivendo uma intensa
história de amor. Mas as diferenças entre os seus mundos podem ameaçar a sua
felicidade, manchando com dúvidas o futuro a dois que eles tanto ansiavam
viver. Será que o amor vence todas as barreiras? Um romance que nos faz entrar,
ao mesmo tempo, no mundo mágico da moda e na realidade viciante da política
americana. Alegria, drama, ação, suspense, diversão, paixão e muito amor numa
história mágica que nos leva a rir e a chorar.
Olá
Flores,
Acabei
de ler o livro mencionado e venho agora fazer algumas considerações sobre a
obra. Fico aqui então mais de dez minutos em silêncio olhando a tela em branco
pensando como começar, ler o livro foi divertido, a história de Maria e Dale é
linda, deliciosa, ele é lindo, carinhoso e muito sexy, mas e daí, o que eu posso
falar para vocês leitores sobre esta obra que contribuísse para formação de uma
opinião?
Resolvi
que inicialmente falarei sobre as borboletas, se Maria, Joan e Alicia se intitulavam
e eram reconhecidas como “As três mosqueteiras“ com lema e tudo de uma por
todas e todas por uma devido a uma amizade cultivada por elas, de amor, carinho
e lealdade, as borboletas que habitavam o interior de nossa protagonista ganham
na história vida própria na narrativa de Margarida Pizarro, assumindo uma importância
na trama que eu as chamaria de Dartagnan o quarto mosqueteiro. Se as Joan e Alicia são para Maria equilíbrio e
aventura respectivamente, as borboletas são o instinto e o termômetro de Maria,
são elas por meio delas que Maria dialoga consigo própria. Durante toda o
desenvolver da trama, lá estão as borboletas ora voando enlouquecidas, chocando
umas as outras, ora voando rasteiras, ora sumindo totalmente e ora dando saltos
vertiginosos ao som de We Are the Champions.
Falando
em música, este também é outro diferencial na história que e não por ser
marcado por canções, mas porque isso é feito o tempo inteiro, como a vida das
nossas meninas é bastante agitada e festiva constantemente musicas são
mencionadas e vão desde temas românticos anos 80, Whitney Houston, Celine Dion
e muitas outras com as letras transcritas demonstrando um trabalho árduo por
parte da autora em estar casando ali as letras das musicas com o que se
desenvolve na história. Ponto assertivo da autora quando inclui nesta seleção
musical a brasileira Ivete Sangalo e outros artistas de nacionalidades
variadas. O detalhe maravilhoso é que tive uma experiência apaixonante com a
leitura-escuta desta deste romance, já deixei a pagina do youtube aberta para
ir musicando minha leitura e isso foi mágico, então darei destaque para duas
delas que foram assim e de fazer-me debulhar em lágrimas. Hê Sofrência !!
Estar
em busca das borboletas é oque Maria faz de melhor na vida, perceber o momento
e curtir cada emoção como única, ela é uma jovem mulher “antenada” com a moda,
profissional competente, independente financeiramente, decidida, segura,
determinada e apaixonada. Apaixonada principalmente pela vida, pelas amigas,
amigos e familiares. Tudo que ela é e acredita ela entende que as pessoas que a
cercam é que dão a ela a sustentação necessária e isso tira ela definitivamente
do patamar “senhorita perfeitinha e chata”. Maria é humana, plausível e muito possível
em dias atuais eu praticamente a posso ver com seu inseparável ipod no ouvido e
as borboletas a lhe revoar as entranhas.
Agora
que eu comecei sinto que poderia falar horas e horas sobre a obra, pois tem muita coisa bacana que poderia ser abordada, como por exemplo a linda amizade e cumplicidade das mulheres, mas isso não
seria coerente para o momento então deixo a vocês, queridas leitoras e amigas o
convite para que também venham aprender com Maria a buscar suas borboletas, mas
se elas em algum momento correm de ti, cuide apenas de manter o seu jardim bonito
que elas voarão até ele ao som de I Want to Break Free.
Sobre
a Autora:
MargaridaAndreia Ribeiro Pizarro nasceu a 6 de Janeiro de 1983 em Guimarães. Formou-se em Química do Ramo Têxtil na
Universidade do Minho e é actualmente Directora Comercial e Produtiva duma
Empresa Têxtil. A escrita sempre foi uma
paixão, mas nunca tinha pensado em escrever um livro até 2013 quando, por
impulso, começou a escrever este que é o seu primeiro romance. Gosta de uma
leitura fácil e fluida. Não se considera de todo uma escritora, mas sim uma
contadora de histórias. Gosta de livros que a levem para o mundo dos sonhos e
foi precisamente o que tentou com esta história. Considera a escrita uma
segunda paixão e já começou a escrever um segundo livro.
Beijos
e abraços poéticos,
Olá, Lunna!
ResponderExcluirA protagonista parece ser madura e humana, antenada com as pessoas que a rodeia e disposta a aprender, ao menos foi o que sua resenha passou. O livro parece diferente do que tenho visto por ai, suas resenha também, às vezes é cansativo ler 1000 vezes por dia a resenha do mesmo livro...
http://www.poesianaalma.com.br/
Oie lilian eu também acho isso linda ... é sempre bom ler algo diferente ..bjss
ExcluirBom, achei meio estranha essa questão das borboletas colocadas na história... seriam uma representação das amigas dela ou elas aparecem para a protagonista??? O.o
ResponderExcluirBacana o lance da trilha sonora [exceto por Ivete, que odeio rsrsrss]
Mas não seria meu tipo de leitura que me agrade, então, eu não me atreveria a encarar suas mais de 400 páginas... =T
kkkas borboletas são aquela sensação que temos no estômago qdo estamos vivendo algo emocionante e no livro a autora descreve o sentimento da protagonista , o estado de espirito usando o simbolo da borboleta ... não sei deu pra entender rsrsr
ExcluirOi, Lunna! Tudo bem?
ResponderExcluirUma coisa que achei bem interessante sobre o livro foi o retrato da amizade e cumplicidade entre as mulheres. È uma coisa difícil de achar hoje em dia! E geralmente os livros que leio, quando retratam mulheres, mostram alguma inimizade entre elas. Acho isso um pouco irritante! Enfim, adorei sua resenha, mas não sei se leria o livro por não gostar do gênero.
Com carinho,
Celly.
Me Livrando: Livre-se você também! ❤
Oiee Celly também fico triste qdo velho mulheres representadas como eternas rivais ... grata linda, bjs
ExcluirOi, Lunna. Pela sinopse eu não leria não, mas na sua resenha vc enfatizou que a protagonista se distancia da típica perfeitinha chata, já comecei a me animar mais com o livro. Beijos.
ResponderExcluirLunna-linda,
ResponderExcluirSua resenha é maravilhosa… Eu nada sabia sobre o livro além da sinopse e da capa maravilhosas, mas você me encheu de informações que me fizeram admirar o talento da autora. Apesar disso, confesso que não me interessei em ler a história. Se o livro vier à minha mãe, não vou hesitar em lê-lo, mas não acho que irei atrás dele. O livro me pareceu altamente metafórico, o que me agrada, mas o enredo em si não soou convidativo.
Beijos!
http://www.myqueenside.blogspot.com
*minha mão (rs).
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