Ah! pobre de mim,
Espectro borrado,
E mal projetado,
Em parede mofada.
Cadáver delirante,
Fingindo ser antes,
Um pouco melhor que as baratas.
Pobre de mim!
Dando risada,
Voz esganiçada,
Enganando alguns moços.
Eles não repararam,
Pois, nem bem miraram,
Os dejetos no poço.
Pobre de mim,
Pobre de mim,
Pobre de mim!
Que farejo o luxo,
Mas engulo outros bichos,
E para manter a sanidade,
Beijo o diabo no rosto,
Trepo com o
cristo e os outros.
Entre mentir em santidade,
e matar a vontade,
Prefiro fuder a verdade.
Autora: Lunna Marcela
Ual! Que forte!
ResponderExcluirSeus poemas são sempre instigantes e trazem ótimas reflexões.
A última estrofe é marcante!
Adorei.
Que bom amada que vc, gostou eu também que os poemas que nos trazem inquietações são sempre os melhores, beijos <3
ExcluirOla Luna !!Esse é daqueles que mexe com a gente, que nos faz refletir e encarar quem realmente somos e que mentiras escondemos.Amo seu jeito de escrever e me identifico com ele, todo sucesso do mundo pra você.
ResponderExcluirBEIJOSSsss...
http://sonhosdeleitor.blogspot.com.br/
Hehehehhe... poesia que incomoda. A que mais gosto. Coloca a santidade no lugar dela, no covil podre e sujo... Perfeito!
ResponderExcluirhttp://www.poesianaalma.com.br/