Um importante ser em constante mutação,
Ou um inexpressível apêndice em um sistema complexo e sutil?
Seria eu um naufrago em minha intempérie interior que
afogada em lágrimas salgadas busca desesperada um reflexo no espelho d’agua que
não esteja borrada?
Ah! As pedras que me lançam são o meu maior tesouro e que
não me ouçam a vilania!
Sim, sou irmã da bela que se abre imaculadas ao beijo do rei
após uma noite inteira deitada no lodo.
Pois que saibam todos e não vou mais repetir;
É que do meu amargor cotidiano regurgito a mais pura
formosura.
E mesmo quando fragilizada eu te deixar,
permanecerei
eternamente aos pés da deusa virgem e para que tu te lembres de mim
deixo-lhe o fruto do meu ventre fecundo.
Quem eu sou afinal?
Autora: Lunna Marcela
Nossa que profundo flor.. você sempre me surpreende com seus versos. Tocam o fundo de nossa alma! Parabéns!!!
ResponderExcluirMutações Faíscantes da Porto
Lunna, impossível não lembrar de uma música quando leio seus textos. "Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante..."
ResponderExcluirSeus palavras bailam em nossa alma!
Oi Lunna!
ResponderExcluirSeu poema me lembra uma parte da história que estou escrevendo de alguma forma. Muito lindo e profundo, dá para sentir a dor e as lágrimas, bem como a dúvida. Me encantou de fato.
http://meninadeparis.com
Beijos, fique com Deus
Dayana
Lunna, que lindo seu poema. Eu sou admiradora e às vezes escrevo alguns poemas. Você escreveu com afinco e denotou o sentimento por meio das palavras, transportando-nos para a aflição, a recusa e a beleza. Me senti como se estivesse ouvindo você declamar o poema como faziam os poetas no século passado. Você ganhou uma admiradora, viu?
ResponderExcluirUm abraço
Daniela Corrêa
Http://danielacorrea2011.wordpress.com
olha... esse é um dos textos mais belos que já vi por aqui :DD
ResponderExcluirAdmiro teu talento em escrever...
bjs
http://torporniilista.blogspot.com.br/
Boa pergunta Lunna ... quem sou eu ou nós afinal ? Eu ja me fiz essa pergunta e nunca tenho uma resposta definitiva, "Ser ou não ser. Eis a questão" rs gostei do muito do poema, eu acho bonito a forma que vc coloca as palavras, confesso que li duas vezes pois a primeira não entendi bem ... na segunda entendi o sentimento envolvido e as dúvidas, gostei do finalzinho. Bjos Lunna
ResponderExcluirwww.somandoconhecimento.com
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirLunna, eu ainda não sei quem você é, mas uma coisa eu digo: inexpressível apêndice é que não. Você escreve tão lindo, nem sei mais o que te dizer. Aliás, sei. O que foi essa frase? "É que do meu amargor cotidiano regurgito a mais pura formosura." Me senti no meio da sua vida, sentindo isso brotar. Esplêndida!
ResponderExcluirAdorei!
ResponderExcluirCostumo dizer que a essência deve premanecer, mas devemos nos permitir mudar, experimentar, vivenciar!
A vida é curta quando nos prendemos as pedras lançadas!
beijos!
Oi, Lunna!
ResponderExcluirMais uma vez, você me fez refletir com suas palavras.
Adoro a sua escrita e não me canso de ler suas postagens inspiradoras.
Beijos!
http://fabi-expressoes.blogspot.com.br/
Oi, Lunna !
ResponderExcluirGarota você tem o poder de me deixar calma quando visito o seu blog e leio esses poemas tão calmos e profundos que deixam marcar bem incríveis no coração. Ótimo poema, parabéns.
http://garotinhaadolescentea.blogspot.com.br/
Oi Lunna, tudo bem? Que versos lindos, hein? Bem mulher, ares de sedução. Lindo! Beijos!
ResponderExcluirwww.textododia.com.br